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majestosas, inaudíveis,
porque se proferidas,
perdem o significado,
o encanto, o pecado
de não serem entendidas
em pleno, assim requeridas.
Assim, o silêncio
reveste a grandiosidade
do acto, do consentimento,
entendido de verdade
como o querer autêntico,
vindo de dentro,
calado na fala,
revelado no olhar
expectante, traduzível
nessa variante,
em momento não audível.
maria eduarda
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