Continuação 2
Encontram-se também muitas crianças (algumas bem pequeninas), descalças, a brincar à beira do caminho, muito sujas, com os rostos bem marcados pelo frio e pelo fumo das lareiras, mas sempre com um sorriso nos lábios. Quando passamos saúdam-nos com as mãos postas dizendo a palavra "Namasté", a saudação no Nepal.
Algumas ofereciam-nos flores e raramente pediam. Quando tentávamos fotografá-las, escondiam-se.
Pelas 12h 30 almoçámos num lodge denominado “Jorsalle Village”. Este espaço era muito rudimentar e a senhora que preparou o almoço tinha o rosto muito marcado pelo frio e pelo fumo da lareira. Encontram-se também muitas crianças (algumas bem pequeninas), descalças, a brincar à beira do caminho, muito sujas, com os rostos bem marcados pelo frio e pelo fumo das lareiras, mas sempre com um sorriso nos lábios. Quando passamos saúdam-nos com as mãos postas dizendo a palavra "Namasté", a saudação no Nepal.
Algumas ofereciam-nos flores e raramente pediam. Quando tentávamos fotografá-las, escondiam-se.
É impressionante como esta gente vive: tantas dificuldades, o rosto bem marcado, mas sempre com um sorriso nos lábios. Parecem pessoas rudes, mas mostram sempre alguma delicadeza no trato, na forma como nos servem, sempre com o mesmo tom de voz calmo. Transmitem-nos tranquilidade.
A seguir ao almoço, após uma grande subida de mais 3h de caminhada, chegámos a Namche Bazar. A 3440m de altitude, há um ligeiro cansaço e o coração bate um pouco mais forte.
À medida que vamos subindo, vamos sentindo cada vez mais emoção. Não há palavras para descrever tanta beleza natural e as pessoas são muito simpáticas, têm um ar calmo, tranquilo, sem stress. A paisagem é decorada com bandeirinhas de oração penduradas por todo o lado, a baloiçar com o vento, parece que estamos num ambiente de festa. É lindo…!
As casas são de pedra com as janelas e telhados muito coloridos, em tom azul, a contrastar com a cor da montanha, com o sopé sem neve e os picos branquinhos.
Há cortininhas nas janelas e as portas têm panos coloridos a tapar a entrada como que a esconder o interior pobre e humilde.
A seguir ao almoço, após uma grande subida de mais 3h de caminhada, chegámos a Namche Bazar. A 3440m de altitude, há um ligeiro cansaço e o coração bate um pouco mais forte.
À medida que vamos subindo, vamos sentindo cada vez mais emoção. Não há palavras para descrever tanta beleza natural e as pessoas são muito simpáticas, têm um ar calmo, tranquilo, sem stress. A paisagem é decorada com bandeirinhas de oração penduradas por todo o lado, a baloiçar com o vento, parece que estamos num ambiente de festa. É lindo…!
As casas são de pedra com as janelas e telhados muito coloridos, em tom azul, a contrastar com a cor da montanha, com o sopé sem neve e os picos branquinhos.
Há cortininhas nas janelas e as portas têm panos coloridos a tapar a entrada como que a esconder o interior pobre e humilde.
fotos e texto de Isaura Tavares
1 comentário:
Querida Isaura,
Tão bonito relato da tua viagem aos Himalaias… Obrigada por partilhares estas experiências connosco.
As fotos são magnificas, fantástica selecção ;)
Lembro-me bem de quando chegaste da viagem, a emoção, os vídeos, as revistas, a satisfação por teres percorrido outros caminhos, tão diferentes daqueles a que nos acostumamos, no dia-a-dia, e por nos contares as tuas histórias.
Beijinhos :)
Um xi-<3 tb à Ba
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