Berlim
Foto:G.Ludovice 2008
É necessário que se deseje não desejar isso que escapa ou que nunca lá esteve (para se estar em paz) seja o entorno o prato de comida a fumegar, a linha de um livro que falta àquela ideia que nos remete para o beijo que era outro, não importa o que seja...
Mas isso é diagonalmente bom para a humanidade?
O que há de mal em ter como se têm coisas, inquietações?
O que haverá de suspeita se também as não soubermos onde arrumar?
O que há de fantástico em não querer ver esses espaços que sobram do puzzle da vida?
E se lançarmos algumas peças para um sítio a que nunca mais chegaremos, à laia de tempestiva criatividade e acharmos bela, a composição de impensáveis possibilidades?
Essa paz que se pretende perfeita e ideal, pode ser indício de que nem sempre o aceitável é necessário.Varramos vez por outra, o óbvio.
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