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terça-feira, agosto 18, 2009

Reagir

Às vezes vive-se embalado em vácuo, sem inércia, quase inanimado. Basta um pequeno sinal, e o invólucro rompe. Sai-se delirante, ofegante, pronto de braços e pernas, esbracejando, esperneando.

Liberto de sufoco, todo o chão é pouco para percorrer a liberdade e sorver a vida.

maria eduarda

2 comentários:

G. Ludovice disse...

Todo o chão é pouco.. gosto!!
é esse o motivo da existência da escrita e das suas asas e das outras, não menos belas.
bj

maria eduarda disse...

E eu gosto que tu gostes! :D