Às vezes vive-se embalado em vácuo, sem inércia, quase inanimado. Basta um pequeno sinal, e o invólucro rompe. Sai-se delirante, ofegante, pronto de braços e pernas, esbracejando, esperneando.
Liberto de sufoco, todo o chão é pouco para percorrer a liberdade e sorver a vida.
maria eduarda
2 comentários:
Todo o chão é pouco.. gosto!!
é esse o motivo da existência da escrita e das suas asas e das outras, não menos belas.
bj
E eu gosto que tu gostes! :D
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