Na praceta da aldeia,
um banco de cada cor,
e em cada cor, a estreia,
de um velho, sem ardor.
Haja ou não luz solar,
lentamente, sem favor,
leva-o intenção de falar,
acto que o imbui de calor.
Está à espera da vida,
que esta o surpreenda.
Hoje, a mesma, atrevida,
quis deixar uma oferenda.
Passou, e olhou de soslaio,
troçando dele, zombeteira,
levou-o consigo, num ensaio.
Iludiu-o, a matreira!
maria eduarda
um banco de cada cor,
e em cada cor, a estreia,
de um velho, sem ardor.
Haja ou não luz solar,
lentamente, sem favor,
leva-o intenção de falar,
acto que o imbui de calor.
Está à espera da vida,
que esta o surpreenda.
Hoje, a mesma, atrevida,
quis deixar uma oferenda.
Passou, e olhou de soslaio,
troçando dele, zombeteira,
levou-o consigo, num ensaio.
Iludiu-o, a matreira!
maria eduarda
Sem comentários:
Enviar um comentário