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quarta-feira, dezembro 10, 2008

Frémitos

Adormeci muitas vezes,
acordei outras tantas.
Esperei que saísses do sonho
mas, entre os acordares meus,
nada aconteceu.
Então, resoluta, dormitei,
aquela sensação de embriaguês
entre estar e não estar.
Não mais te vi,
continuaste no sonho.
Talvez te acorde
quando voltar a adormecer
e, entre as pausas adormecidas,
poder ver-te como dantes,
no patamar da minha infância,
e nos degraus da minha adolescência.
Aí, poderei abraçar-te,
e ficar de ti,
com mais uma imagem,
que acrescento às outras vividas.
Eu estou por aqui,
até poder,
sempre com vontade de estar,
permanecer até conseguir,
até resistir...

maria eduarda

1 comentário:

dinamene disse...

BOM DIA.

QUE DIZER-TE?
GOSTO CADA VEZ MAIS DOS TEUS POEMAS...
PARABÉNS!