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terça-feira, abril 29, 2008

José Rodrigues dos Santos

Tão simples, até nos pisca o olho e tudo!!! Entra-nos em casa, sem cerimónias, se deixarmos a TV ligada "àquela hora".
É, no entanto, um grande escritor, que estuda muito bem a "matéria" antes de deitar "mãos à obra". Procura as pessoas indicadas para colaborarem com ele na pesquisa e na veracidade do que nos transmite e admite-o, em cada uma das obras publicadas. Estão lá os agradecimentos (o reconhecimento também) a todos os que com ele se empenham em nos fazer chegar tanta informação preciosa. Leiam só um dos livros e vejam lá se não tenho razão!!!

E, já agora, um pouco da sua biografia:

Anos iniciais em África
Natural da província de Sofala, cidade da Beira, na antiga colónia de
Moçambique, mudou-se ainda bebé para a cidade de Tete onde permaneceu até aos nove anos, convivendo com a Guerra Colonial. Tal como a esmagadora maioria dos portugueses, alguns dos seus antepassados estiveram envolvidos na Primeira Guerra Mundial, na Flandres e na Guerra Colonial em África, sendo que o seu segundo romance, intitulado "A Filha do Capitão" é assumido como um tributo que lhes é prestado.
Percurso durante a adolescência
A difícil adaptação do pai a terras lusas motivou a partida para
Macau. Já no oriente, o jovem J.R. dos Santos participou na elaboração de um jornal escolar, que despertou o interesse dos responsáveis da rádio local e levou o jovem estudante a ser entrevistado por uma jornalista que acabara de chegar a Macau: Judite de Sousa, hoje sua colega na RTP. Em 1981, aos 17 anos, José Rodrigues dos Santos iniciou-se verdadeiramente no Jornalismo, ao serviço da Rádio Macau.
Carreira como jornalista
Em
1983, regressou a Portugal para frequentar o curso de Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa. Terminado o curso, candidatou-se a um estágio na BBC, a bem conhecida emissora britânica de televisão. A resposta é positiva , mas não lhe é concedido qualquer financiamento. Aplicou então a herança do pai, entretanto falecido, em três meses de experiência profissional em Inglaterra.
Regressou a Portugal, onde obteve duas distinções: o
Prémio Ensaio do Clube Português de Imprensa, em 1986 e o Prémio de Mérito Académico do American Club of Lisbon, em 1987. Devido a essas credenciais foi convidado pela BBC World Service para trabalhar em Londres, onde ficou durante três anos, até 1990.
Da BBC seguiu para a
RTP, onde começou a apresentar o noticiário "24 Horas". Em 16 de Janeiro de 1991, as forças coligadas de 28 países liderados pelos Estados Unidos da América dão início ao bombardeio aéreo de Bagdad, no Iraque, dando início à Primeira Guerra do Golfo. José Rodrigues dos Santos protagonizou então uma maratona televisiva de cerca de 10 horas, sobre o ataque americano ao Iraque, acabando posteriormente por se tornar o rosto mais conhecido da televisão pública.
Em
1991 passou para a apresentação do diário "Telejornal" e tornou-se colaborador permanente da CNN (Cable News Network), a cadeia norte americana de informação em contínuo, de 1993 a 2002. Hoje continua a apresentar o telejornal, em conjunto com Judite de Sousa e José Alberto Carvalho.
Doutorado em Ciências da Comunicação, com uma tese sobre reportagem de guerra, é professor da
Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado, além dos prémios já referidos, com o Grande Prémio de Jornalismo, em 1994, atribuído pelo Clube Português de Imprensa. Internacionalmente, venceu três prémios da CNN: o Best News Breaking Story of the Year, em 1994, pela história "Huambo Battle" relacionada com a Guerra de Angola; o Best News Story of the Year for the Sunday, em 1998, pela reportagem "Albania Bunkers"; e o Contributor Achievement Award, em 2000, pelo conjunto do seu trabalho, aquele que é considerado o Pullitzer do jornalismo televisivo.



1 comentário:

Shaya disse...

Verde em fundo azul não dá pra leeeer...