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quarta-feira, abril 09, 2008

Prémio Nobel da Literatura 2007


Doris Lessing, escritora britânica ganhou este prémio. A Academia Sueca aponta como razão determinante, a existência na sua obra, de características que fazem dela "a contadora épica da experiência feminina.
"The golden notebook" de 1962, a sua obra-prima, conta a história de uma escritora de sucesso em forma de diário íntimo.
Doris Lessing é a 11ª mulher a ganhar este galardão, nos seus 89 anos de vida!

1 comentário:

solange disse...

Ainda não tive a oportunidade de ler nada de Doris Lessing. Lanço um repto a quem já o tenha feito, no sentido de deixar aqui as suas opiniões.
A verdade é que estou muito curiosa e não costumo deixar de ler os premiados. Deixo aqui um pouco da sua biografia (adaptada):
Filha de um oficial britânico, viveu em Zimbabwe até 1949, quando foi residir na Grã-Bretanha. A sua vasta obra, de variedade temática e estilística, consagrou-a uma das grandes escritoras da actualidade. A sua vivência na sociedade racista foi retratada em A Erva Canta (1950), que também traz temas como a violência e a sujeição da mulher a um mundo dominado por homens. Com O Caderno Dourado (1962), um romance importante para o feminismo, a escritora, que foi militante no Partido Comunista, surgiu na literatura internacional. A sua obra mais forte, autobiográfica, é o ciclo de romances Children of Violence, publicado em cinco volumes. Em obras posteriores Doris Lessing interessou-se pelas dimensões mais profundas do destino humano, patente em Memoirs of a Survivor (1974). Nos romances Canopus em Argos (quatro volumes, 1982-1985), experimentou as possibilidades da ficção científica. Em 1994 e 1997, publicou dois volumes autobiográficos.

E deixo a opinião de PEDRO MALANSKI JUNIOR (que não conheço), encontrada da net “Releio D. L., depois de 23 anos, identificando-me muito mais com as suas personagens, chocando-me com a sua lucidez, tentando incorporar um pouco de sua ´dialéctica lúcida`, muito mais agora, indo votar com sentimento de irrealidade absoluta, descrença total e esperando desesperadamente que surja um ideal incorrompível pelo qual viver.”