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quarta-feira, maio 26, 2010
Utopia
quinta-feira, maio 20, 2010
terça-feira, maio 18, 2010
.. Dos lugares onde lemos
Jaime Bulhosa
Publicada por Pó dos Livros em 5/06/2010
Etiquetas: Pequenas estórias
segunda-feira, maio 17, 2010
sexta-feira, maio 14, 2010
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segunda-feira, maio 10, 2010
Prémio oferecido pela Em@
Do ventre
domingo, maio 09, 2010
O valioso tempo dos maduros
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Coisas que se pensam quando qualquer outra coisa seria menos inútil
terça-feira, maio 04, 2010
segunda-feira, maio 03, 2010
Um país de contos de fadas
Isto é um país de contos de fadas. Nunca imaginei tanta beleza junta. A paisagem é deslumbrante. Os jardins, os campos de relva e flores, muitas flores, às molhadas. Vejam só! Árvores enormes que dão flores enormes. Nem se lhes vêem, a partir de agora, as folhas. Só flores, azuis, rosas, vermelhas, amarelas, matizadas e brancas. As árvores estão vestidas de noiva. Lindas! Esta tarde não me apetecia sair, tinha frio. Eles, cá, andam de t-shirt e calções e eu de camisola e casaco. Convenceram-me a sair, para ver as belezas. Poderíamos ficar no carro. Rios e lagos, jardins, barcos e castelos, aos “montes”. Gente a passear à vontade. Está sol, mas eu tenho frio, sinto-o nos ossos. Não resisti e houve um momento em que tive de enfrentar a temperatura para melhor abranger a paisagem. Só beleza!”
“No regresso, aqui perto de casa, um jardim, ou seja, um parque de nome Vitória. O chão é pintado e os canteiros, repletos de florinhas. As árvores, percebe-se pelas raízes, devem ser centenárias, mas dão flores aos cachos, como árvores de fruto. Trouxemos um raminho cor-de-rosa.”
“Ontem fomos comprar terra para as plantas do quintal. Acorda-se um dia com as plantas secas, no outro estão em botão e ao terceiro dia em flor. É a renovação da natureza!”
“Este país parece de contos de fadas. Palácios, igrejas e a Natureza, q se manifesta até nas pessoas boas e «enormes»”.
“O tempo está bom. O ventinho é que é frio. Os naturais andam d t-shirt e chinelinhas de enfiar o dedo. Com a manta de gordura q têm, n sentem frio.”
(Abril 2010-excertos de cartas da minha mãe, em Cardiff, há quase dois meses)