imagem googleCasas,carros, casas, casos.
Capital
encarcerada.
Colos, calos, cuspo, caspa.
Cautos, castas. Calvos, cabras.
Casos, casos... Carros, casas...
Capital
acumulado.
E capuzes. E capotas.
E que pêsames! Que passos!
Em que pensas? Como passas?
Capitães. E capatazes.
E cartazes. Que patadas!
E que chaves! Cofres, caixas...
Capital
acautelado.
Cascos, coxas, queixos, cornos.
Os capazes. Os capados.
Corpos. Corvos. Copos, copos.
Capital,oh! capital,
capital
decapitada!
David Mourão- Ferreira, in Antologia da Poesia Portuguesa, 1º vol.
4 comentários:
dudú:
que bom teres posto aqui o david mourão-ferreira.gosto tanto deste poema dele.
e deixa-me dar os parabéns pela imagem do cabeçalho do blog. É liiiiiiiinda!
beijinho
Este escritor é um génio.
Tb gosto muito de "A escada sem corrimão". Tão realista, através das suas metáforas, q até dói!!!
Em@, li o que me escreveste, através da Didium. Conheci a "personagem", c tantas estórias burlescas. Lg q tenha algum tempinho, escrevo-te.
Bjo às duas.
Ainda bem que gostas Em@.
Beijinho.
Sol,
Bem-vinda amiga!
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