Ser consciencioso é estranhamente, por vezes, denegrir a parte pela qual a consciência se sente menos atraída. A consciência é apenas o instrumento, que nos permite inclinar a existência mais para um lado do que para o outro, como quando se vai a estatelar o nosso corpo mas ainda há a possibilidade de perceber a aproximação ao futuro da queda e num impulso emocional, ele é por nós orientado para onde há mais pedras ou não, para o receber.
É-se consciencioso quando se magoa alguém para se não ferir alguém? Aqui o instrumento parece mesmo que não funciona, mas sim o medo. E quem nos inflige mais temor é sempre quem mais alto grita ou pode ser ouvido nos seus gestos agigantados, porque quem se toma apenas como uma ideia, não sofrendo as três dimensões em si, perde também a voz, ou seja, torna-se inofensiva a sua expressão, o seu poder de mostrar sofrimento.
É-se consciencioso quando se magoa alguém para se não ferir alguém? Aqui o instrumento parece mesmo que não funciona, mas sim o medo. E quem nos inflige mais temor é sempre quem mais alto grita ou pode ser ouvido nos seus gestos agigantados, porque quem se toma apenas como uma ideia, não sofrendo as três dimensões em si, perde também a voz, ou seja, torna-se inofensiva a sua expressão, o seu poder de mostrar sofrimento.
A consciência guia-se pelo susto que a assoma, mas parece ser que os seus ponteiros ainda assim se movimentam, como uma cauda de lagartixa abandonada.
Sem comentários:
Enviar um comentário