tag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post104630084894125084..comments2023-05-19T14:57:13.602+01:00Comments on Ler é viver: Mambo 19solangehttp://www.blogger.com/profile/03847349360640483550noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post-44319063262244835272009-02-26T17:31:00.000+00:002009-02-26T17:31:00.000+00:00Vai fazer um ano que foi realizado um almoço de en...Vai fazer um ano que foi realizado um almoço de encontro com a madre Moita, para o qual fui convidada. Com grande pena minha não fui. Essa minha professora da 4ª classe era uma querida. Aprendi muito com ela e nunca a esqueci. Teria sido bom para mim voltar a vê-la, mas esse encontro iria avivar outras memórias, através de outras pessoas que iria encontrar, pelo que preferi deixar assim, paradas no tempo. Enviaram-me as fotos do almoço, com as meninas do colégio das madres de Moçâmedes. Vou enviar-te umas quantas (com a madre Moita) para o teu mail e reencaminhas à Gabi.solangehttps://www.blogger.com/profile/03847349360640483550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post-25723767288218335292009-02-26T14:16:00.000+00:002009-02-26T14:16:00.000+00:00Sol,A madre Moita é nossa familiar(minha e da Gabi...Sol,<BR/>A madre Moita é nossa familiar(minha e da Gabi).<BR/>Lembro-me de ter tido a professora Gina, muito querida e depois, num dado ano, frequentei uma outra escola, em que o professor atirava uma borracha enorme, a quem estava distraído...<BR/>Não me lembro de ter levado reguadas, mas lembro-me de pregar partidas.<BR/>Há episódios da minha infância e mesmo adolescência, que são avivados pela minha irmã.Assim está a minha memória...didiumhttps://www.blogger.com/profile/06096195139591027674noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post-82193475170066873112009-02-26T13:41:00.000+00:002009-02-26T13:41:00.000+00:00Que engraçado o novelo e as suas pontas. Memórias ...Que engraçado o novelo e as suas pontas. Memórias da nossa escola básica. <BR/>Obgda pela tua tão viva malha, Solange. Pessoalmente tinha pavor assim que ouvia falar no teu colégio, coisas da imaginação talvez.. E a ti Didium, pela aguarela vaga, q é tb isso mesmo a selecção que dentro de nós tornámos em urbe com prioridades.G. Ludovicehttps://www.blogger.com/profile/08533172405919287856noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post-53855156723856383342009-02-26T10:21:00.000+00:002009-02-26T10:21:00.000+00:00Como é bom recordar!!!A tua descrição trouxe-me as...Como é bom recordar!!!<BR/>A tua descrição trouxe-me as minhas memórias, não vagas, mas ao pormenor, contadas algumas vezes, e ouvidas com atenção, por ouvidos ávidos de conhecer outros tempos, outros métodos, outras vivências (tão diferentes das deles, em que tudo, ou quase tudo, é permitido).<BR/>Também comecei aos cinco anos, no colégio das madres. As minhas irmãs já lá andavam. Foram anos de bom convívio, até ir para o liceu, aos quinze. Tive a sorte de ter tido professoras madres, vestidas a preceito, e encantadoras. Por incrível que pareça, a única professora que me deixou “marcas” na memória, foi a professora da 3ª classe, que não era madre, não tinha filhos, embora casada, e era má “como as cobras”. A minha irmã já me tinha avisado. Era a única que usava “a menina dos cinco olhos” e eu tremia só de olhar. Como contas, era uma palmatoada por cada erro ortográfico! Para os erros, era uma régua grossa, de madeira, parece que estou a vê-la. Verdade se diga que o medo de dar erros era tão grande que nunca dei mais do que dois. Ainda assim, uma reguada em cada mão. E se doíam!!! Mas o que mais me doía era ver a Cocas, colega com muitas dificuldades, sem ajuda em casa, que chegava a apanhar 20 reguadas em cada mão. E as lágrimas corriam, mas o seu orgulho não permitia que se ouvisse um som. Isso marcou-me bastante. Cheguei a comentar com a minha mãe, já adulta, como era possível os pais saberem e permitirem que acontecessem aquelas barbaridades a crianças com 8 anos. Das madres, recordo algumas com saudade: a madre Moita (4ª classe), a madre Duarte (2ª classe), a menina Fátima (1ª classe), a menina Júlia (infantil). Mas nem tudo eram “rosas”. Na minha consciência infantil, reprovei actos de que não fui alvo, continuam contudo a provocar-me sérias interrogações, que não têm resposta. Era assim!!! As meninas que não estudavam, eram humilhadas, em fila, como numa montra, com orelhas de burro e até descalças, para que fossem vistas enquanto as várias turmas se encaminhavam para as respectivas salas. Hoje parece-me tão estranho, tão surreal, que me pergunto se não estarei a sonhar. As minhas irmãs nunca foram vítimas de tal barbaridade, até porque o meu pai nunca o permitiria (lembro-me tão bem da briga que ele teve com a madre Marques – profª da 4ª classe da minha irmã-, só porque estava à nossa espera, ao meio-dia, e a minha irmã não aparecia porque as meninas estavam castigadas e sairiam depois da hora!!!), mas vi muitas, infelizmente filhas de pais mais humildes, que até agradeciam por poderem ter as filhas no colégio (porque de um favor se tratava), a estarem ali, como animais raros, para serem observadas enquanto passávamos. Eu tinha tanta pena que evitava olhar! A Cocas, coitada, era a vítima preferida, e a que me não sai da memória, talvez porque tenha partilhado com ela a sala de aula. <BR/>Ainda recordo, com carinho, a madre Toulson (a “sister”, professora de Inglês e de Desenho), a madre Martinho (de História e de Geografia), a madre Correia (advogada e contadora de estórias de vida à hora do almoço, antes das aulas começarem, num cantinho para onde as interessadas se dirigiam, sem ser por obrigação), a madre Pais (também de Português, exigente e sábia), que me fez aprender bem as figuras de estilo e que não nos permitiu analisar o canto IX de “Os Lusíadas”. <BR/>Uma mistura de boas recordações, de péssimas recordações, num todo que fizeram de mim o que sou hoje. Pela tolerância, contra o preconceito e a violência.<BR/>Ai, Gabi, como o passado nos vem quando começamos a desenrolá-lo!!! É bom, também amargo. E pelo meio, tantas histórias bonitas por contar. A minha sorte é que, para além dos ouvintes no local de trabalho, tenho uma neta que adora ouvir-me.solangehttps://www.blogger.com/profile/03847349360640483550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6734998888956678212.post-8979998436463562672009-02-25T14:54:00.000+00:002009-02-25T14:54:00.000+00:00Lindo conto!Lembro-me perfeitamente das razões inv...Lindo conto!<BR/>Lembro-me perfeitamente das razões invocadas pelo teu irmão, para não estudar.Também falava em ser paralíptico... O que dizem as crianças!<BR/>Tenho na minha cabeça episódios vagos da escola primária. Bjdidiumhttps://www.blogger.com/profile/06096195139591027674noreply@blogger.com